Ejud2 promove painel sobre o combate ao trabalho escravo na prática
O evento foi uma iniciativa da Ejud2 em parceria com os Gestores Regionais do Programa Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante do Tribunal Superior do Trabalho

A Escola Judicial realizou nesta sexta-feira (28 de novembro) o painel telepresencial Combate ao trabalho escravo na prática.O evento objetivou apresentar ao público a cadeia de investigação do combate ao trabalho análogo ao de escravo e os cuidados no pós-resgate a partir da perspectiva do resgatado.
A primeira palestra, com o coordenador de Erradicação do Trabalho Escravo e de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do MPT, Luciano Aragão, abordou o trabalho do MPT no combate ao trabalho escravo e ao infantil.
Já a segunda, ministrada pelo subcoordenador estadual de Combate ao Trabalho Escravo, Paulo Roberto Warlet, versou sobre a sua experiência na área, com a apresentação de imagens de resgate e artigos acerca do trabalho escravo.

Doutora Graziella Rocha, intérprete de libras, desembargadora Andréa Tertuliano, auditor fiscal Paulo Roberto Warlet e o agente fiscal Luís Henrique Santos
Em seguida, o agente fiscal Luís Henrique Santos, do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes do Município de Lauro de Freitas (BA), abordou o fluxo de pós-resgate criado no município. O palestrante relatou ser um sobrevivente ao trabalho escravo e destacou como pessoas em vulnerabilidade social estão sujeitas a serem vítimas desse crime.
Por fim, a diretora de relações institucionais da Associação Brasileira da Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (ASBRAD), doutora Graziella Rocha, discorreu sobre o trabalho escravo na prática.
Com duração de duas horas, a atividade foi destinada ao público interno e externo. O conteúdo está disponível no canal da Ejud2 no Youtube.
Texto: Larissa Elesbão
Revisão: Myrna Christina Moroz
