Ejud2 encerra Oficina sobre Provas Digitais

A capacitação telepresencial de duas aulas, com duração de duas horas cada, foi destinada a magistradas(os) e servidoras(es) do TRT-2.

 

Em 9 de dezembro, foi encerrada a Oficina sobre Provas Digitais, ministrada pela juíza do TRT-15 Ana Paula Silva Campos Miskulin. 

Na primeira aula, foram abordados contexto e definição da prova digital, sua coleta, fontes abertas e fechadas, e arquitetura da internet. Na segunda, foram apresentados os processos de obtenção de provas digitais, sua confiabilidade, os meios utilizados para falsificação dessas provas e a diferenciação entre provas lícitas e ilícitas.

Tela compartilhada pela juíza Ana Paula com aplicativos e sites onde é possível recuperar e exportar conversas do WhatsApp. 

Durante a aula, a instrutora abordou a política de privacidade do Facebook, que armazena todas as informações pessoais dos usuários, incluindo dados e conversas. Em decorrência disso, “é possível que o juiz solicite ao Facebook dados do usuário para verificar a veracidade das informações em um processo", explicou a juíza Ana Paula. 

Também foi discutida a confiabilidade das conversas no WhatsApp, especialmente porque existem programas que permitem a criação de conversas falsas, apresentando-as como verdadeiras.

 

Tela compartilhada pela juíza Ana Paula ao se referir o WhatsApp.

Texto: Larissa Elesbão

Revisão: Myrna Christina Moroz

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