Plataforma de gestão judiciária do TRT-2 é premiada no 2º Prêmio de Inovação do Judiciário


O projeto Painel de Autoinspeção (PAI), desenvolvido no TRT-2, foi o vencedor do 2º Prêmio de Inovação do Judiciário, na categoria “Gestão Inovadora” e subcategoria “Inovações com Resultados Comprovados”, em cerimônia ocorrida na noite de quarta-feira (3/9).

A premiação faz parte do 5º Fast Labs, evento nacional dedicado à inovação, que vai de 3 a 6/9, com o tema “Amazônia e Inovação: Novos Caminhos para a Justiça”. Promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele reúne representantes de órgãos públicos de todo o país em Belém-PA, na sede do Tribunal de Justiça do Pará, um dos organizadores, junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8), Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) e Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Criado em 2024, o Prêmio Inovação do Poder Judiciário busca promover a disseminação de boas práticas e incentivar a criatividade nos órgãos do Judiciário, dando visibilidade às pessoas que idealizam e implementam transformações. Abaixo, posam com o prêmio membros do Laboratório de Inovação do TRT-2: o magistrado Luis Fernando Feóla, coordenador e juiz auxiliar da presidência, e as servidoras Karina Casola Marsaiolli (esq.) e Milena Senne Razin (dir.). 
 


O PAI

Desenvolvido por servidores(as) e magistrados(as) da 2ª Região, o PAI é uma plataforma de business intelligence que centraliza dados de desempenho das unidades judiciais em painéis visuais e interativos. A ferramenta viabiliza uma gestão baseada em evidências, substituindo modelos reativos por uma atuação estratégica, transparente e eficiente.

Ainda, a ferramenta possibilita a transformação cultural dentro do tribunal, promovendo autonomia das varas, transparência na relação com a corregedoria e alinhamento das metas nacionais do CNJ à realidade prática das unidades judiciais.

Resultados

Por meio da inovação, o TRT-2 saltou da 14ª para a 3ª posição no ranking nacional de produtividade e reduziu em mais de 38% o tempo médio de tramitação processual, o que representa quase 500 dias a menos por processo.

Além disso, o número de processos pendentes de julgamento foi impactado positivamente, com redução de 189.083 para 153.978 processos em 2024.

Houve, ainda, diminuição da taxa de congestionamento, de processos em execução sem movimentação, de incidentes e recursos pendentes, bem como do acervo de processos arquivados provisoriamente.

Assista a vídeo explicativo sobre o PAI.

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Atualizado por Secretaria de Comunicação Social (secom@trtsp.jus.br)
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